segunda-feira, 25 de abril de 2016

CORAÇÃO - UM ÓRGÃO QUE REPRESENTA SENTIMENTOS DE PERDA

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) cerca de 18 milhões de pessoas no mundo morrem devido as doenças do coração. No Brasil,  o Ministério da Saúde registra 300 mil mortes por ano, sem distinção de gênero.
Sabendo dos diversos fatores que levam a estas disfunções como hábitos alimentares ruins e o sedentarismo temos uma outra abordagem importantíssima, a representação dos nossos sentimentos que favorecem o aparecimento desta fragilidade.
O coração é um órgão que representa sentimentos de perda, estando relacionado as preocupações sobre o futuro, medo da instabilidade financeira, de roubos, e um pouco mais intenso, na própria perda da alegria de viver permitindo assim que os problemas emocionais afetem realmente as questões físicas fazendo com que o nosso coração tenha mais dificuldade de realizar suas funções.
Normalmente quem tem problemas cardíacos são pessoas autoritárias, teimosas e que não admitem erros, formando assim um comportamento inflexível e impossibilitando o bom funcionamento deste órgão gerando maior rigidez emocional e consequentemente física.
Analise mais suas ações e reações e elimine o medo de ser abandonado ou de perder bens materiais ou pessoas. Passe  a entender que a única coisa que perdemos é a oportunidade de VIVER, pois passamos mais tempo preocupados com coisas que quase nunca acontecem.
Com certeza nosso organismo precisa de bons hábitos alimentares, de uma prática regular de atividade física e bons sentimentos para que possamos ter uma saúde mais equilibrada e gerar menos sofrimento. 
É complicado mudar nossos hábitos, porém é imprescindível para que tenhamos mais qualidade de vida.

terça-feira, 19 de abril de 2016

PULMÃO - ÓRGÃO DE CONTATO E RELACIONAMENTO COM A VIDA E O AMBIENTE

Os pulmões são os principais órgãos da respiração tendo no seu interior a presença de alvéolos que são responsáveis pelas trocas gasosas.
Dentro da metafísica os pulmões são considerados órgãos da vida possibilitando o contato do ser com o ambiente, consequentemente estão relacionados ao processo de troca, em dar e receber.
A saúde deste órgão depende muito de como lidamos e interagimos com o meio ambiente e da habilidade que temos em manter nossas relações interpessoais.
Quando passamos a negar o real sentido da vida o organismo começa a desequilibrar e os pulmões passam a ter dificuldade para realizar o processo de absorção do oxigênio, podendo então, alterar o mecanismo natural das trocas gasosas. Isto tudo faz parte da limitação em exteriorizar seus sentimentos.
Há uma comparação entre pulmões e pele, pois os dois são considerados meios de contato com a vida e relacionamentos. O que diferencia os dois é que a pele tem um contato direto e depende de você querer ou não este contato e, os pulmões apresentam um contato indireto e sutil e, muitas vezes se torna inevitável, pois mesmo não suportando uma pessoa você acaba "respirando" o mesmo ar que ela.
Segundo Valcapelli e Gasparetto o medo do desconhecido, de receber um não, a dificuldade de se expor e a recusa em absorver plenamente a vida são fatores emocionais geradores de complicações pulmonares.
Por isso aproveite para se abrir para a vida e para os relacionamentos e dê o primeiro passo para sua liberdade interna. Assim estará oferecendo aos seus pulmões muito mais saúde.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

POR QUE AS MULHERES SOFREM TANTO?

Algumas pessoas acabam tendo muita dificuldade em assimilar qual a influência que as gerações anteriores podem ter diante do sofrimento atual. As mulheres acabam expressando muito mais que os homens devido a todas essas influências culturais e, é claro, o ambiente atual também tem uma participação importante nestes processos.
Vou citar um trecho muito interessante do autor Ekchart Tolle que talvez esclareça um pouco essas dúvidas: “O sofrimento, em geral, tem um aspecto coletivo e um individual. O aspecto pessoal é o resíduo acumulado de problemas e sofrimentos emocionais que a própria pessoa vivenciou no passado. O aspecto coletivo é o sofrimento acumulado na própria psique da humanidade por milhares de anos, através de doenças, torturas, guerras, assassinatos, crueldades, loucuras, etc. O sofrimento de cada um de nós também participa desse sofrimento coletivo. Por exemplo, certas raças ou países, onde ocorrem formas extremas de lutas e de violência, possuem um sofrimento coletivo mais intenso do que outros. Qualquer pessoa com um forte sofrimento e sem consciência bastante para se desligar dele não só será forçada, de modo contínuo ou periódico, a reviver o sofrimento emocional, mas também pode facilmente se tornar autor ou vítima da violência.”
Carregamos uma “cultura em nossas veias” onde muitas pessoas, e principalmente as mulheres, sofreram com tamanha crueldade. Hoje a mulher quer resgatar tudo que foi tirado dela, indo em busca da sua independência, porém esquecemos que devemos enxergar além destas memórias de submissão, tortura, escravização para que estas conquistas de hoje sirvam para somar em nossa evolução e não para gerar ainda mais sofrimento dentro do corpo e da mente.
Parece algo muito distante para você? É uma realidade que parece ausente, mas está muito presente na vida de cada uma de nós, porém todos esses conflitos e todas essas memórias podem sim serem reconstruídas e vistas com outro olhar. Não precisamos passar por todos estes sofrimentos se entendermos melhor como usar a consciência a nosso fazer. Somos responsáveis pelo nosso espaço interior e o passado não consegue prevalecer contra o poder do AGORA, por isso estar presente é essencial.
É muito comum construirmos a nossa identidade em função do sofrimento, porém enquanto fizermos isto investindo cada vez mais neste sofrimento, mais o inconsciente vai sabotar a tentativa de cura. Isso acaba acontecendo porque por mais que queiramos nos manter inteiras no processo de cura se “incorporamos” o SOFRIMENTO ele já vai fazer parte de nós. Desta forma é muito mais difícil algo fluir em nossa vida se mantivermos o sofrimento aprisionado Quando percebemos que nos identificamos muito mais com o passado (SOFRIMENTO) do que com o presente (AGORA) estamos dando o primeiro passo, pois quando há consciência passamos a dar oportunidades ao corpo e a mente que antes desconheciam. Você pode até levar um choque de realidade sim quando compreender que vive muito mais tempo no passado, porém isso fará você romper com essa ligação de sofrimento e propor através de uma atenção continuada a aceitação verdadeira e consequentemente a transformação surgirá lhe trazendo muito mais entendimento e bem-estar.  

Nós, mulheres, temos um poder incrível que muitas vezes desconhecemos ou não utilizamos, e se trazemos essa cultura enraizada em nossa mente precisamos formatá-la vivendo com mais alegria a cada dia e gerando para este inconsciente coletivo (humanidade) mais amor.