segunda-feira, 31 de agosto de 2015

QUANDO O NÍVEL DE ANSIEDADE FOGE DO CONTROLE?

O ser humano evoluiu muito com o passar do tempo, porém ainda traz traços instintivos para garantir a sobrevivência. Hoje ele não precisa mais ficar em estado de vigília a maior parte do tempo como em outras épocas, mas na falta de uma ameaça à integridade física, o temor se manifesta através de ameaças mais subjetivas e emocionais, como por exemplo, o aumento das responsabilidades familiares ou obrigações com o trabalho.
O sistema límbico é o responsável por disparar, diante de situações de perigo, o alerta ao organismo.

Para podermos entender um pouco mais este processo ele é dividido em três partes:
1. Quando o cérebro enxerga uma situação de perigo ele ativa a amídala cerebelosa que faz parte do “cérebro primitivo”, focando no instinto da sobrevivência.
2. Logo após aciona-se o hipocampo onde vai haver a avaliação real do grau de ameaça, incluindo as emoções que serão sentidas a partir desta análise.
3. Conforme a interpretação do nosso cérebro o corpo vai criando respostas como a aceleração dos batimentos cardíacos e as tensões musculares, pois o organismo se prepara ou para a fuga ou para o combate.

Muitas fragilidades e transtornos começam a partir destas avaliações individuais podendo também, serem reativadas através de processos hereditários, trazendo as memórias de nossos familiares e disparando de uma maneira inconsciente, muitas vezes, pelas situações que nos deparamos ou pelo ambiente em que vivemos.

Alguns exemplos:

Síndrome do Pânico: Gera um pavor incontrolável e muitas vezes sem um motivo aparente, levando o indivíduo a ter medo de sentir medo novamente. Os sintomas mais comuns são náuseas, tontura, sudorese e falta de ar.
Transtorno fóbico ansioso: são as fobias aos animais, a lugares fechados ou com muita gente, ao medo de dirigir ou de ficar sozinho.
Transtorno de estresse pós-traumático: Evento traumático que deixa a pessoa com marcas emocionais e que pode levar ao isolamento social, pois a pessoa prefere evitar tudo que gere uma lembrança negativa do trauma, seja ele por um acidente, um assalto ou uma agressão física. Muitas vezes apresenta reações de pânico.
Transtorno obsessivo-compulsivo ( TOC ) : São comportamentos excessivos, as chamadas manias. Atividades comuns do cotidiano são repetidas exageradamente, como por exemplo, lavar as mãos várias vezes ao dia, pois a maneira compulsiva é uma forma de camuflar a ansiedade.
Transtorno de ansiedade generalizada: não é caracterizado por crises agudas, nem por alguma fobia em especial, mas por um estado de permanente preocupação, intercalado com breves períodos de relaxamento. O indivíduo pode apresentar tensão muscular, fadiga, falta de concentração e irritabilidade excessiva.

Precisamos entender que a ansiedade é uma questão de ensinar o cérebro a não interpretar determinadas situações como riscos, ou buscar, mesmo em perigo, trabalhar a mente corretamente e encontrar uma solução evitando o desespero.

FÁCIL?????
Talvez não seja fácil mas também não é impossível, pois precisamos encontrar meios e nos disciplinarmos para combater de forma positiva a estas fragilidades.

DE QUE MANEIRA???
A Microfisioterapia é uma técnica que auxilia muito no tratamento destas fragilidades, pois busca-se a causa e o corpo é estimulado para que haja o processo de autorregulação. Existem outros cuidados muito importantes também através das terapias, dos alimentos, da meditação, da prática de atividades físicas, dos momentos de lazer, e principalmente, vigiar nossos pensamentos para que a cada dia minimizemos os efeitos nocivos de todas estas informações “pesadas” que vivenciamos ou ouvimos. Segundo o psicólogo Artur Scarpato, o aprendizado de técnicas de autogerenciamento é importante para que a pessoa possa se sentir menos vulnerável e menos impotente frente as crises de pânico.

                                                                                               (Trechos retirados da Revista Super Cérebro - Segredos da Mente )



Em que lado da vida você quer viver?
Deixe as tempestades passarem, amenize sua ansiedade, veja a sua superação a cada medo vencido e recolha os frutos mais saudáveis e as flores mais lindas para você e por você.

“Perguntaram ao Buda: O que você ganhou com a Meditação? E ele respondeu: Nada. Mas, deixe-me dizer o que perdi: ANSIEDADE, RAIVA, DEPRESSÃO, INSEGURANÇA, MEDO DA VELHICE E DA MORTE.”

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

PANCREATITE - RAIVA, FRUSTRAÇÃO E AMARGURA

O Pâncreas produz tanto enzimas digestivas quanto o hormônio da insulina que é lançado na corrente sanguínea e, depende também das condições emocionais da pessoa para apresentar um bom ou mau funcionamento. Desta forma é muito importante que entendamos com mais docilidade os percalços da vida reagindo melhor as dificuldades que aparecem facilitando o seu bom funcionamento.

A Pancreatite é uma inflamação do Pâncreas podendo apresentar-se na forma aguda causando dores abdominais e vômitos e, crônica causando a destruição das ilhotas que produzem a insulina reduzindo assim a sua secreção, podendo levar a intolerância a glicose. 

Geralmente o indivíduo que desenvolve a Pancreatite não costuma expressar sua agressividade com medo de enfrentar as situações e gerar um conflito maior e acaba gerando um estado interno "inflamado". A partir daí começam a surgir o pessimismo, a amargura, a raiva, a frustração, o mal-humor e muitas vezes acaba em um estágio depressivo perdendo a alegria e não encontrando mais o "DOCE" da vida.

Vemos o quanto precisamos hoje colocar "pitadas" de doçura em nossa vida, pois a alegria está sendo reprimida em nosso dia a dia pelos acontecimentos cruéis, noticiários "pesados" e por situações conflituosas em nosso ambiente familiar. O otimismo, por exemplo, regula a função metabólica do Pâncreas resultando em saúde e vitalidade física. Assim, se torna essencial nossa mudança de conduta mental para aliviarmos a sobrecarga em nosso organismo. 

A doçura está nas pequenas atitudes que fazem o nosso dia mais leve. Sinta como isto faz toda a diferença em nosso trabalho e em nossos lares.


"A beleza agrada apenas aos olhos, pois é a doçura das ações que encanta a alma."